SOCIEDADE COLONIAL NA AMÉRICA ESPANHOLA
Elite Colonial:
Chapetones –
também conhecidos como metropolitanos ou peninsulares, eram brancos
espanhóis, isto é, gente nascida na Espanha que exercia na colônia, a mando do
rei, alguma função administrativa. Os
cargos mais importantes da colônia eram destinados exclusivamente aos
chapetones.
Criollos – também
eram brancos, mas descendentes dos espanhóis, nascidos na colônia. Embora
formassem junto com os chapetones a elite colonial na América hispânica, tinham
uma relação tensa com os chapetones por causa dos privilégios e do poder
político que os chapetones tinham, e eles, não.
Classes populares:
Mestiços – Trabalhadores livres, havia
na América espanhola e também na América portuguesa, um forte preconceito
contra os chamados mestiços. Os mestiços eram o resultado da miscigenação entre
um branco e um índio; entre um índio e um negro ou entre um branco e um
negro. No caso da América
espanhola a maioria dos mestiços era o resultado da miscigenação do branco
espanhol com o elemento indígena. Para a elite colonial, esse grupo
– os mestiços – não valia muita coisa, no máximo desfrutavam de alguma
liberdade e trabalhava em troca de algum salário. Quase sempre muito baixo.
Negros (escravos
africanos) – considerados simples instrumentos de trabalho, eram usados em
trabalhos domésticos ou em outras atividades como artesanato, transporte de
mercadoria ou construções.
Índios – Submetidos ao trabalho servil. Embora
não fossem oficialmente escravos, o sistema de trabalho compulsório a que eram
submetidos (mita e encomienda), na prática, os tornava escravos dos criollos. A
população indígena representava a maioria da população colonial e constituía a
base de sustentação da economia colonial espanhola.
Sistema de Trabalho:
· Mita – Já existia na época dos incas.
Consistia na prestação de serviço por um tempo determinado (4 meses) em troca
de uma salário baixíssimo.
· Encomienda – Nesse caso, o colonizador,
geralmente um criollo, comprometia-se com a Coroa espanhola em usar o trabalho
dos índios em suas fazendas ou minas de ouro e prata e, em troca, oferecia a
esses índios, instrução cristã.
Referências:
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