domingo, 1 de dezembro de 2013

SOCIEDADE COLONIAL NA AMÉRICA ESPANHOLA

Elite Colonial:
Chapetones – também conhecidos como metropolitanos ou peninsulares, eram brancos espanhóis, isto é, gente nascida na Espanha que exercia na colônia, a mando do rei, alguma função administrativa. Os cargos mais importantes da colônia eram destinados exclusivamente aos chapetones.
Criollos – também eram brancos, mas descendentes dos espanhóis, nascidos na colônia. Embora formassem junto com os chapetones a elite colonial na América hispânica, tinham uma relação tensa com os chapetones por causa dos privilégios e do poder político que os chapetones tinham, e eles, não.



Classes populares:
Mestiços – Trabalhadores livres, havia na América espanhola e também na América portuguesa, um forte preconceito contra os chamados mestiços. Os mestiços eram o resultado da miscigenação entre um branco e um índio; entre um índio e um negro ou entre um branco e um negro. No caso da América espanhola a maioria dos mestiços era o resultado da miscigenação do branco espanhol com o elemento indígena. Para a elite colonial, esse grupo – os mestiços – não valia muita coisa, no máximo desfrutavam de alguma liberdade e trabalhava em troca de algum salário. Quase sempre muito baixo.
Negros (escravos africanos) – considerados simples instrumentos de trabalho, eram usados em trabalhos domésticos ou em outras atividades como artesanato, transporte de mercadoria ou construções.
Índios – Submetidos ao trabalho servil. Embora não fossem oficialmente escravos, o sistema de trabalho compulsório a que eram submetidos (mita e encomienda), na prática, os tornava escravos dos criollos. A população indígena representava a maioria da população colonial e constituía a base de sustentação da economia colonial espanhola.

Sistema de Trabalho:
· Mita – Já existia na época dos incas. Consistia na prestação de serviço por um tempo determinado (4 meses) em troca de uma salário baixíssimo.
· Encomienda – Nesse caso, o colonizador, geralmente um criollo, comprometia-se com a Coroa espanhola em usar o trabalho dos índios em suas fazendas ou minas de ouro e prata e, em troca, oferecia a esses índios, instrução cristã.

Referências:

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